Aprendizado com o Plano Cruzado: deve-se controlar a DA após a estabilização /
Choques devem ser neutros do ponto de vista distributivo / impossibilidade de manter o congelamento por muito tempo / necessidade de manter contas externas em equilíbrio.
- Desvalorização do cruzado em 7,5% e promessas de austeridade fiscal.
- Congelamento de salários por três meses (base 12/86) – resíduo inflacionário
sendo pago em 6 parcelas a partir de setembro.
- Congelamento de preços por três meses, tarifas públicas ajustadas antes do plano.
- Desvalorização cambial de 9,5% e não congelamento da taxa de câmbio –
minidesvalorizações diárias.
- Aluguéis congelados.
- Tablita (desvalorização de 15% a.m.).
- Criação da URP (Unidade Referencial de Preços) para correção dos salários dos
três meses seguintes.
- Cruzado ¹ Bresser: política monetária e fiscal ativas e taxa de juro elevada.
- Bem sucedido na recuperação da Balança Comercial e queda inicial da inflação.
- Queda significativa na produção industrial (pressões de custos) – Com o fim do
congelamento voltou a aceleração inflacionária e várias pressões por reposições
salariais – o plano era sustentado na contenção salarial e na elevada taxa de juro
- rápida aceleração inflacionária – fim do plano – Bresser pede demissão (12/87),
assume Maílson da Nóbrega.
- FRACASSO: ineficiência na contenção do déficit público, descontrole fiscal –
aumento com o funcionalismo, aumentos de transferências a Estados e Municípios
e subsídios às estatais.
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