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quinta-feira, 1 de julho de 2010
A História da Inflação
Segundo pesquisa realizada por Batié e Escudero (2007), a inflação começou a ser medida no Brasil no ano de 1920. O modelo utilizado na época era o europeu, que já era utilizado desde 1400, e era calculada pela Fazenda Nacional. Porém, os dados não refletiam a realidade brasileira, pois o calculo era feito levando por base os gastos de uma família de classe média, o que na época era minoria. Com a criação da Lei do Salário Mínimo, em 1936, o calculo foi reformulado e passou a ser calculado pela Fundação Getulio Vargas, que até hoje mede a inflação. Nesse período foi criada uma cesta de consumo que incluía vários produtos de consumo essencial para o brasileiro. A partir de 1945 a economia brasileira se tornou estável com uma taxa de 3% ao ano. Com a fase de crescimento econômico e industrialização promovida pelo então presidente Juscelino Kubichek nos anos 60, os índices aumentaram. As greves e o período de incerteza política elevaram a inflação para 90% ao ano. Durante todo regime militar a inflação se manteve alta, porém com o poder autoritário da ditadura, as taxas eram manipuladas e sofriam alterações para poder baixar os índices, portanto os dados do período não são confiáveis. O período pós-ditadura (1980) foi sem dúvida o mais turbulento de toda a história. Segundo Bueno (1984 p. 71): O condutor da recessão é o ministro do Planejamento, Delfim Netto, que para colocar a economia no fundo do poço apertou violentamente o crédito, permitiu que as taxas de juros disparassem [...] e principalmente fez cortes drásticos nos investimento públicos. Do alto de seu cinismo e arrogância Delfim diz que a recessão é a única saída possível para combater a inflação [...]. A partir de então são criados os planos econômicos para combater a inflação.
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