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Somos estudantes do 3º semestre de Administração.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Exposição (02/07/2010)


































































" Obrigada a todos!!
Boas Férias
Até semestre que vem"


Equipe Administração

Alana
Fernanda
Higor
Juliana
Leonardo
Priscila
Sandra



O que é e o que causa a inflação



O que é inflação
Inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quantidade cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos.

O que causa a inflação
Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da energia elétrica, por exemplo. O excesso de consumo também provoca inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de seus preços. Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do que arrecada, e para pagar suas contas emite papel-moeda, provoca inflação, pois está desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que tenha havido criação de riqueza, de produção. Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume. Passa-se, então, a exigir maior quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de produto, o que alguns economistas chamam de dinheiro fraco, dinheiro podre.




Efeitos para a sociedade



No geral os preços subiam rapidamente e familias que possuiam rendimentos fixos eram mais prejudicadas, pois não tinham condições de manter uma aplicação, pois seus orçamentos eram para gastar em sua subsistência, e o aumento de salário só ocorriam anualmente, porém devido ao fracasso de alguns planos economicos os prejuizos foram maiores. No plano cruzado o congelamento não permitiu que os preços sujeitos à sazonalidade se ajustassem, ocorreu um desequilíbrio de preços o que provocou o desabastecimentos de bens e o surgimento de ágio para compra de produtos escassos, principalmente os que se encontravam na entressafra (carne e leite) e de mercados oligopolizados (automóveis). Já no plano verão e collor foram congelados os depositos das contas correntes ou das cardenetas de poupança, e muitas familias estão em processo até hoje para receber seu dinheiro retido.

Plano Real (01/01/1994)



- Presidente: Itamar Franco
- Ministro: Fernando Henrique Cardoso
- Em 1994 o Presidente Itamar implementa o Plano Real, que representou um
avanço em relação aos planos anteriores, reconhecendo que as principais causas
da inflação brasileira estavam no desequilíbrio do setor público e nos mecanismos
de indexação:
- 1a ETAPA: procurou equilibrar o orçamento público, de um lado, inicialmente por
meio da criação do IPMF e do Fundo Social de Emergência, que desvinculou as
receitas federais das destinações para gastos específicos (posteriormente
substituído pelo Fundo de Estabilização Fiscal).
- 2a ETAPA: processou-se a quase total desindexação da economia, através da
criação de um padrão estável de valor, URV (Unidade Real de Valor).
- 3a ETAPA: Emissão de uma nova moeda nacional com poder aquisitivo estável, o
real.
- O real foi introduzido sem que houvesse um consenso na sociedade de que a
transição já havia sido completada. Em 1o de julho de 1.994, o governo decretou a
Medida Provisória do Plano Real, acusado de render-se a objetivos eleitorais. Para
manter o valor da nova moeda, o governo alterou radicalmente os métodos
empregados para definição da política monetária. Antes, o CMN autorizava as
emissões monetárias, que deveriam ser homologadas, em seguida, pelo
Congresso. Obedecendo à Constituição, a nova política, recentemente
implementada, implicava que o Congresso deveria estabelecer regulamentos e
diretrizes na forma de limites quantitativos rígidos para emissão de moeda, que
poderiam ser alterados pelo CMN somente em 20% e em ocasiões extraordinárias.
- Introdução de um teto para a taxa de câmbio: R$ 1,00 = US$ 1,00.

Após a implantação do plano, durante mais de seis anos, uma grande sequência de reformas estruturais e de gestão pública foram implantandas para dar sustentação a estabilidade econômica, entre elas destacam-se: Privatização de vários setores estatais, o Proer, a criação de agências reguladoras, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a liquidação ou venda da maioria dos bancos pertencentes aos governos dos estados, a total renegociação das dívidas de estados e municípios com critérios rigorosos (dívida pública), maior abertura comercial com o exterior, entre outras.


Plano Collor (16/03/1990)




_ Presidente: Fernando Collor de Melo / Ministra Zélia Cardoso de Melo.
_ Reforma monetária – bloqueio de 50% dos depósitos à vista e 80% do overnight e
fundos de curto prazo e 1/3 da poupança – 70% do M4 – visava evitar pressões de
consumo.
_ Reforma administrativa e fiscal: suspensão de subsídios, incentivos fiscais e
isenções – ampliação da base tributária (agricultura, exportações e bolsas)
tributação das grandes fortunas - fim do anonimato fiscal(proibição de cheques e
ações ao portador) – privatizações.
_ Congelamento de preços e desindexação dos salários em relação à inflação
passada.
_ Taxa de Câmbio flutuante – abertura comercial – redução das tarifas de
importação.
_ Manteve os mecanismos de indexação dos ativos financeiros e dos contratos –
sem Tablita.
_ O confisco da liquidez destruiu o sistema produtivo gerando demissões, férias
coletivas, redução nas jornadas de trabalho, redução nos salários, deflação, atraso
no pagamento de dívidas, expansão do volume e prazo do crédito comercial –
retração do PIB de 8% no segundo trimestre de 90.
_ Apenas pequena parcela ficou com os cruzados bloqueados – o controle de preços
e salários e preços foi relaxado, ocorre a monetização.
_ Deterioração da Balança Comercial – o BACEN interviu no mercado cambial
desvalorizando o cruzeiro, acelerando ainda mais a inflação.
_ PLANO COLLOR II: eliminou o overnight e substituiu pelo FAF remunerado pela
TR (Taxa Referencial) – apesar da queda da inflação entre fevereiro e maio
escândalos e resistência política à equipe econômica cai Zélia, entra Marcílio
Marques Moreira que é conhecido pelo PLANO NADA, pois ocorre recessão em
1992 sem redução da inflação e IMPEACHMENT do Presidente Collor.
_ Itamar Franco assume.
_ Ocorre a entrada de capital externo( 1 semana no Brasil = 1 ano no exterior )
pressionado a expansão monetária – aumentam as operações do mercado aberto.
_ O lado positivo de Collor: passa-se a discutir sobre privatização e abertura
comercial.
_ Pelo Presidente Itamar se colocava como um governo de transição, apenas como
presidente interino – Uma série de Ministros passou pelo seu governo: Gustavo
Krause / Paulo Haddad / Eliseu Resende e em maio de 93 entra Fernando
Henrique Cardoso que começa a prepara o cenário para o novo plano econômico:
o REAL.











Plano Verão



Cenário anterior: o ministro não queria nada heterodoxo – política feijão com arroz / rejeitava a idéia de choques heterodoxos / congelamento de empréstimos do setor público, contenção de salários e redução no prazo de recolhimento dos impostos / visava reduzir o déficit do governo / suspendeu a moratória / controle da inflação num patamar de 20% a.m. no primeiro semestre / reposição das tarifas públicas o que gerou a elevação da inflação para 30% a.m.
_ Ortodoxia + heterodoxia.
_ Troca de moeda: cruzado novo cortando três zeros NCZ$ 1,00 = CZ$ 1.000,00.
_ Salários convertidos pela média dos últimos 12 meses + URP: perda salarial.
_ Tablita.
_ Desvalorização de 18% do cruzado novo e fixação de câmbio fixo 1/1.
_ FRACASSO: Plano de curta duração – nenhum ajuste fiscal elevado e crescente déficit público – hiperinflação (80% a.m.).
O Presidente Sarney deixa o Governo com uma grande dívida interna (política monetária e fiscal prisioneiros desta dívida).



Plano Bresser (12/06/87)


Aprendizado com o Plano Cruzado: deve-se controlar a DA após a estabilização /
Choques devem ser neutros do ponto de vista distributivo / impossibilidade de manter o congelamento por muito tempo / necessidade de manter contas externas em equilíbrio.
- Desvalorização do cruzado em 7,5% e promessas de austeridade fiscal.
- Congelamento de salários por três meses (base 12/86) – resíduo inflacionário
sendo pago em 6 parcelas a partir de setembro.
- Congelamento de preços por três meses, tarifas públicas ajustadas antes do plano.
- Desvalorização cambial de 9,5% e não congelamento da taxa de câmbio –
minidesvalorizações diárias.
- Aluguéis congelados.
- Tablita (desvalorização de 15% a.m.).
- Criação da URP (Unidade Referencial de Preços) para correção dos salários dos
três meses seguintes.
- Cruzado ¹ Bresser: política monetária e fiscal ativas e taxa de juro elevada.
- Bem sucedido na recuperação da Balança Comercial e queda inicial da inflação.
- Queda significativa na produção industrial (pressões de custos) – Com o fim do
congelamento voltou a aceleração inflacionária e várias pressões por reposições
salariais – o plano era sustentado na contenção salarial e na elevada taxa de juro
- rápida aceleração inflacionária – fim do plano – Bresser pede demissão (12/87),
assume Maílson da Nóbrega.
- FRACASSO: ineficiência na contenção do déficit público, descontrole fiscal –
aumento com o funcionalismo, aumentos de transferências a Estados e Municípios
e subsídios às estatais.




Plano Cruzado (28/02/1986)



Cenário Anterior: economia em crescimento / Balanço de Pagamentos em Transações
Correntes Equilibrado / Elevada Inflação(+ de 200% a.a.)
- Presidente: José Sarney.
- Nova moeda (cruzeiro pelo cruzado).
- Salário convertido pelo poder de compra dos últimos seis meses + abono de
8% e de 16% para o salário mínimo.
- Gatilho salarial toda vez que a inflação atingisse 20%.
- Congelamento, com exceção da energia elétrica reajustada em 20%.
- Setores com preços defasados.
- Câmbio fixo.
- Aluguéis tiveram os valores recompostos pela média.
- Tablita (desvalorização diária de 0,45%).
- Não se estabeleceram metas para a política monetária e fiscal.
- Em 03/86 o M1 aumentou 80% e taxa de juro caiu.
- Sucesso Inicial: queda abrupta da inflação e crescimento econômico /
popularidade do Presidente / Fiscais do Sarney / Sonho de Inflação Zero.
- Congelamento prolongado gerou ágio / maquiagem dos produtos, mudanças
nas embalagens, alterações nas especificações, etc.
- PLANO CRUZADINHO (24/06): tímido pacote para desaquecer o consumo
pela imposição de um empréstimo compulsório (gasolina, automóveis e
passagens aéreas). Os recursos financiariam o Plano de Metas – Expurgado
do índice para não acionar o gatilho.
- PLANO CRUZADO II (21/11) : aumento de tarifas e impostos indiretos – em
01/87 a inflação alcança 16,8% - o gatilho dispara e não pára mais – política
monetária restritiva (crédito) – desaquecimento da economia, queda da DA e
desestruturação da oferta pela longa permanência do congelamento –
moratória 02/87 – em 04/87 a inflação atingia + de 20% a.m. Cai o Ministro
Dilson Funaro, entra Luís Carlos Bresser Pereira.
- FRACASSO: duração excessiva do congelamento, fatores que provocaram o
crescimento descontrolado da DA e o descaso com as contas externas.





Planos Economicos






Foram planos criados com intuito de estabilizar a economia e combater a inflação.

A História da Inflação


Segundo pesquisa realizada por Batié e Escudero (2007), a inflação começou a ser medida no Brasil no ano de 1920. O modelo utilizado na época era o europeu, que já era utilizado desde 1400, e era calculada pela Fazenda Nacional. Porém, os dados não refletiam a realidade brasileira, pois o calculo era feito levando por base os gastos de uma família de classe média, o que na época era minoria. Com a criação da Lei do Salário Mínimo, em 1936, o calculo foi reformulado e passou a ser calculado pela Fundação Getulio Vargas, que até hoje mede a inflação. Nesse período foi criada uma cesta de consumo que incluía vários produtos de consumo essencial para o brasileiro. A partir de 1945 a economia brasileira se tornou estável com uma taxa de 3% ao ano. Com a fase de crescimento econômico e industrialização promovida pelo então presidente Juscelino Kubichek nos anos 60, os índices aumentaram. As greves e o período de incerteza política elevaram a inflação para 90% ao ano. Durante todo regime militar a inflação se manteve alta, porém com o poder autoritário da ditadura, as taxas eram manipuladas e sofriam alterações para poder baixar os índices, portanto os dados do período não são confiáveis. O período pós-ditadura (1980) foi sem dúvida o mais turbulento de toda a história. Segundo Bueno (1984 p. 71): O condutor da recessão é o ministro do Planejamento, Delfim Netto, que para colocar a economia no fundo do poço apertou violentamente o crédito, permitiu que as taxas de juros disparassem [...] e principalmente fez cortes drásticos nos investimento públicos. Do alto de seu cinismo e arrogância Delfim diz que a recessão é a única saída possível para combater a inflação [...]. A partir de então são criados os planos econômicos para combater a inflação.


terça-feira, 29 de junho de 2010

A moeda no Brasil

O primeiro dinheiro a circular no Brasil foi à moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio foi feito por meio da troca de mercadorias, Mas a primeira "moeda" brasileira de fato foi o açúcar, que, em 1614, passou a valer como dinheiro por ordem do governador Constantino Menelau. O fumo, o algodão e a madeira também eram muito utilizados com essa função.











Primeiras moedas cunhadas no Brasil, os florins foram fabricados em ouro pelos holandeses, quando ocuparam o Nordeste brasileiro (1630 - 1654).













Cédula de 1.000 réis com efígie de Dom Pedro II de 1879.










Cédula de 500 mil réis da Caixa de Conversão de 1906.














Cédula de 1 cruzeiro com efígie do Marquês de Tamandaré de 1956













Cédula de 100 cruzeiros lançada em 1981.














Cédula de 10 mil cruzados lançada em 1986, que homenageou o cientista Carlos Chagas.













Cédula de 50 mil cruzeiros reais lançada em 1993.













Cédula de 1 real lançada em 1994